Fatores econômicos e climáticos fizeram pesar no bolso do brasileiro. A previsão é de mais altas no próximo mês.
O café começou a pesar mais no bolso dos brasileiros. Em 26 de julho, o preço do café arábica, por exemplo, atingiu seu maior valor em 7 anos com a alta de 10% que ocorreu sobre a alta de 20% da semana anterior como resultado das fortes geadas do final de julho, que comprometeram grande parte das plantações.
Esse aumento tem como grande causa a alta na exportação do produto, que culminou em uma menor oferta no mercado interno. Entre 2020 e 2021, o Brasil registrou um novo recorde de exportação. Foram 45,6 milhões de sacas exportadas, cerca de 4 milhões a mais do que em 2018/2019.
De acordo com Douglas Duek, economista e CEO da Quist Investimentos, a soma de fatores econômicos às condições climáticas que comprometeram as plantações resultou nessa alta sentida pelo consumidor. A queda brusca nas temperaturas durante o mês de julho representa risco para as próximas safras, o que pode ser outro fator para manter os preços elevados. Outro fator preponderante é o encarecimento da matéria-prima, que também tende a ficar mais escassa. Ainda segundo o especialista, as previsões para setembro são de um aumento total de até 40%, o maior acréscimo em 25 anos.
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