A pandemia de 2020 afetou o mercado agropecuário, juntamente com o hortifrúti.

Frutas e hortaliças sofreram uma queda no consumo. Somente em alguns casos de frutas, oportunidades foram abertas no mercado externo.

Por causa da expectativa da retomada de atividades e do crescimento e da necessidade de hábitos mais saudáveis pós-crise sanitária, as perspectivas para cada produto são diversas e, em geral, positivas.

No ano de 2020, a cadeia de alimentação sofreu com as interrupções por causa da restrição de comercialização, também por conta da mudança de hábito de consumo que afeta diretamente o comércio de hortaliças e frutas.

No fim de março até maio, quando as restrições de isolamento social estavam em alta, o mercado interno sentiu grande impacto. Feiras e restaurantes foram fechados, somente funcionando com delivery. Mesmo com a volta do comércio no final de 2020, o setor ainda sofreu redução de venda em hotéis, restaurantes e escolas.

As frutas brasileiras tiveram bom desempenho nas exportações, beneficiadas pela alta do dólar e pela menor disponibilidade desses produtos no mercado internacional.

Para o ano de 2021, as previsões de curto e médio prazo para a economia do Brasil não são muito otimistas. Pois mesmo com um possível crescimento do PIB, o país não tende a se recuperar totalmente do ano de 2020.

Projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) preveem alto índice de desemprego, crescimento da dívida pública e baixos investimentos.

A imunização da população contra o coronavírus deixa os investidores esperançosos, apesar das projeções. Os produtores de hortaliças esperam uma retomada de investimentos que compense as perdas de 2020.

O setor de frutas irá aproveitar para investir na produção da manga e uva de mesa no Nordeste, com os rendimentos das exportações. Em geral, as hortaliças foram mais afetadas que as frutas.